terça-feira, julho 06, 2010

"A Verdade vos Libertará"(João 8:32) 

O conceito da "verdade" vem desafiando a humanidade por milhares de anos. Filósofos da antiga Grécia debatiam a natureza da verdade. Eles discutiam se ela era real e absoluta, ou relativa e ilusória. Suas dúvidas podem ter sido refletidas numa questão de Pilatos: "Que é a verdade?" (João 18:38). Hoje, a mesma pergunta surge continuamente em várias situações. É de vital importância que achamos a resposta para esta pergunta na área de religião. O que é verdadeiro? Posso conhecer a verdade? Para ajudar-nos a responder a estas questões, vamos focalizar nossa atenção em um versículo do ensinamento de Jesus. Em João 8:32, ele disse: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará ." Considere as implicações desta afirmação. "A Verdade" Os humanos podem andar em dúvida e incerteza, mas Jesus é inequívoco. Ele fala sobre a verdade como algo exato e objetivo. Em outra parte ele nos fala que a verdade é a palavra de Deus revelada. Quando ele falou com seu Pai (João 17:17), ele disse: "tua palavra é a verdade". Quando Jesus falou sobre a verdade, ele não estava falando sobre uma vaga abstração resultante de um intenso pensamento humano, meditação, lógica ou de um debate. Ele não definiu a verdade em termos subjetivos como uma coisa qualquer que as pessoas escolheriam acreditar. Jesus definiu a verdade como um fato revelado e eterno! A palavra de Deus é verdadeira independentemente do fato de eu concordar com isso, de eu aceitar e obedecer, ou rejeitar e contestar. Outros que escreveram o Novo Testamento fizeram similares afirmações sobre a palavra de Deus, achada nas Escrituras. Em 2 Timóteo 3:16-17, Paulo disse: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Paulo também disse que seu ensinamento não tinha palavras de sabedoria humana, e sim palavras reveladas pelo Espírito Santo (veja 1 Coríntios 2:9-13). Deus revelou a verdade como certa e absoluta. Deus não nos deu meramente idéias subjetivas para serem moldadas de modo a se ajustarem às nossas situações. Ele não aprova distorções ou modificações das Escrituras para que se ajustem aos nossos caprichos. Deus certamente não nos deixou num mar de dúvidas onde nada podemos saber com certeza. Devemos escolher como responder a esta revelação de Deus. Nós podemos obedecê-la ou rejeitá-la. Temos a liberdade de aceitar tudo o que Deus disse, ou somente as partes que nos interessam. Mas quando decidirmos como responder a ela, devemos lembrar de que nada o que fizermos irá mudar a veracidade de suas palavras. Aproximadamente três mil anos atrás o escritor de Salmos disse: "Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu" (Salmo 119:89). "Conhecereis . . ." Jesus não mostra a "verdade" como um objetivo ilusório e inatingível. Ele diz: "Conhecereis a verdade". Jesus plenamente ensinou que podemos e devemos conhecer a verdade. Podemos conhecer a verdade hoje do mesmo jeito que o povo de Beréia o fez no primeiro século: Eles procuraram por ela nas Escrituras (veja Atos 17:11). Podemos distinguir o certo do errado. Paulo instruiu os Tessalonicenses: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22). Ainda hoje é verdade que a "lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos" (Salmo 119:105). As pessoas que escreveram o Novo Testamento confidentemente declaram que é possível saber a verdade. Em Hebreus 10:26, o escritor fala das pessoas que tinham "recebido o pleno conhecimento da verdade". João falou com pessoas que receberam este conhecimento da verdade (1 João 2:21). Paulo condenou aqueles que estão "sempre aprendendo mas que jamais podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:7). Por que receberam tão severa crítica? Porque eles fracassaram em aprender a verdade, resistindo assim a palavra de Deus. Eles não compreenderam a verdade porque assim não a quiseram (veja 2 Timóteo 3:8). Nós podemos saber a verdade. ". . . Vos Libertará" Isto pode nos fazer pensar, talvéz até um ponto de medo, sobre a responsabilidade dada por Deus de conhecermos a verdade. Para prevenir que sejamos esmagados por esta provocante passagem, não devemos perder esta grande promessa anexada neste trecho. Jesus acrescentou: "A verdade vos libertará". A liberdade é valorizada universalmente. Inúmeras pessoas têm sacrificado suas vidas esforçando-se para assegurarem sua própria liberdade política ou de outrem também. Verdadeiramente em todas as nações do mundo, o encarceramento é considerado como uma severa punição para aqueles que violam a lei. Tão valiosa quanto a liberdade pessoal e política, também é aquela que Jesus nos fala em João 8:32. Só que esta liberdade é até mais significativa. Nossos pecados nos levam a conseqüências de vínculos espirituais e mortais -- eterna separação de Deus. Jesus se ofereceu para nos libertar das conseqüências da nossa própria rebelião contra Deus! Paulo nos lembrou deste benefício do evangelho em Romanos 1:16 ". . .é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego". Deus escolheu o uso de sua palavra, que é a verdadeira mensagem da Bíblia, para salvar-nos de nossos pecados. Deus, contudo, não nos força a sermos libertos. Muitas pessoas são enganadas por Satanás e seus falsos mestres para que não possam discernir a liberdade do encarceramento (veja 2 Pedro 2:17-22). Infelizmente, muitas pessoas rejeitam a liberdade que Deus oferece e permanecem presas em seus próprios pecados. Jesus usou as palavras de um profeta do Velho Testamento, Isaías, para descrever a triste condição daqueles que não aceitam a liberdade divina: "Porque o coração deste povo está  endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados" (Mateus 13:15). Muitas pessoas consideram a verdade incerta, mas Deus claramente revelou a verdade para que nós possamos conhecê-la. Muitas pessoas acreditam que os sentimentos subjetivos, aqueles que julgamos serem corretos, são os mesmos que os salvarão, mas Deus uniu a salvação com a sua objetiva verdade. Quando nós aprendemos e obedecemos a verdade revelada na palavra de Deus, podemos estar certos da nossa salvação. João nos falou do nosso relacionamento com Deus quando ele disse: "Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está  a verdade" (1 João 2:3-4). Deus nos providenciou a confiança e a segurança para estarmos aptos a conhecer a verdade. O mesmo Deus que nos criou e nos deu a habilidade de nos comunicar, tem também a habilidade de transmitir sua vontade para conosco de modo que possamos entendê-la. Devemos humildemente aceitar a responsabilidade de estudar, entender e obedecer sua revelação. Num mundo desordenado pela dúvida e pela confusão religiosa, nós podemos achar esperança nas palavras de Jesus: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."

segunda-feira, julho 05, 2010

Coisas que não Sabemos

grandes e firmes que não sabes. Jeremias 33:3


Mesmo sabendo que teria um ministério difícil, parece que Jeremias tinha lá seus momentos de abatimento. Numa dessas ocasiões, o Senhor reiterou Seu apoio: "Clama a mim e responder-te-ei; e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes" (Jeremias 33:3).

Será que seria realmente melhor, em algum momento de nossa vida, que o Senhor nos revelasse tudo aquilo que Ele tem reservado para o nosso futuro? Até que ponto não conhecer o futuro prejudica o planejamento adequado de nossa vida?

Na promessa de Jeová a Jeremias, Ele garante "anunciar coisas grandes e firmes, que não sabes". Só que a coisa não é automática. No início da promessa, Ele institui o profeta: "clama a mim". Este verso concorda com todo o contexto bíblico, que afirma que nosso futuro somente está garantido, por causa do amor e da providência do Senhor. Em outras palavras, nossa parte não é a de manter comunhão com o Senhor do futuro. Aos Seus discípulos Jesus disse: "há muita coisa que Eu ainda não lhes direi, porque vocês não estão preparados para receber". Porém, Ele garantiu: "o Espírito lhes dirá todas as coisas". Fiquemos, pois, com o Senhor - no tempo próprio, Ele nos mostrará coisas que não sabemos.

domingo, julho 04, 2010

O poder da oração na vida daqueles que oram

Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora?    Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.   Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.   E voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não sabiam o que lhe responder.    Marcos14:37-40

Vigiai e orai! Encontramos aqui dois princípios
fundamentais para uma vida cristã vitoriosa.
Crente que não ora não conhece a Deus, não tem
intimidade com Deus, está completamente
perdido, desamparado e vulnerável a toda sorte
de ciladas.


Vigiar 

Vem do grego (γρηγορέω) que significa
estar alerta, vigilante. É exatamente a orientação
que Jesus faz aos seus discípulos. Estejam alertas,
vigilantes, ligados, acesos, espertos. E a pergunta
mais óbvia que podemos fazer a essa orientação
é porque? A resposta vem no mesmo texto, para
que não entreis em tentação. O estado de quem
está vigiando, a espreita é para não ser pego,
surpreendido por nenhuma cilada, ou emboscada
do inimigo. Quem vigia, está atendo ao inimigo,
não dorme, esmorece, dá o alerta antes mesmo
que o inimigo perceba que está sendo vigiado.
Quando vigiamos estudamos o inimigo, suas
ações, estratégias, sabemos por onde ele vai
entrar e exatamente o que deseja.
Hoje as grandes lojas e shopping’s usam as
câmaras de circuito interno para vigiar, observar
possíveis ameaças e identificar furtos.
A Palavra é exatamente nesse sentido.
Precisamos está alertas, vigilantes, espertos,
ligados o tempo todo para que não corramos o
risco de sermos atacados pelo inimigo que anda
em nosso derredor. Quando não vigiamos nos
tornamos prezas fáceis e suscetíveis a qualquer
ameaça.


Orar
 
Há vários significados bíblicos para a oração
porém em nossa tradução vamos encontrar
apenas o termo oração, mas que denota vários
sentidos como por exemplo uma pergunta, pedir,
exigir, solicitar, desculpa, recusar, declinar.
Devemos recorrer ao texto bíblico em seu
original para identificar exatamente qual o
sentido que Jesus quis passar para os seus
ouvintes. Nesse particular, encontramos a
expressão (proskyneo) que dar a idéia de
adoração, culto a Deus. Traduzindo literalmente
o que Jesus quer nos dizer é: vigiai em adoração
para que não entreis em tentação. Quandoestamos adorando, estamos concentrados,
somos tomados pelo Espírito de Deus, nossas
forças se renovam (Isaías 40.31), nossa mente
está firme (Isaías 26.3), e os nossos olhos
voltados para o trono de Deus (Colossenses 3.1).
Quem vigia está em estado de adoração, e
permanece atento a qualquer cilada do inimigo.
Jesus nos faz uma ressalva, o Espírito estará
sempre pronto, mas a carne é fraca. O diabo
conhece exatamente o lugar onde somos fracos.
Vigiai em adoração para que não entreis em
tentação. Adore sempre ao Senhor e você estará
fortalecido, corpo e alma, prontos para a batalha.
Que você uma vida cristã vitoriosa, em nome do
Senhor Jesus.


Vigiai em adoração para que não entreis em
tentação. O crente deve está preparado para o
ataque, para as ciladas do diabo.

sexta-feira, julho 02, 2010

OS DONS ESPIRITUAIS

O que é o dom? A palavra "dom" (gr. charismata) significa presente, dádiva,
donativo, privilégio adquirido por um modo sobrenatural (Pequena Enciclopédia
Bíblica).
Os dons são certas capacidades espirituais, concedidas pelo Espírito Santo,
segundo a sua escolha para serem usados no reino de Deus (Veja I Co. 12.7 e 11).
Não somos nós que escolhemos o que queremos, mas o Espírito Santo é que
distribui a cada um segundo o seu critério de escolha, para o bom funcionamento do
Corpo de Cristo.
Os dons não são concedidos para vantagem pessoal ou para considerar um
cristão mais importante do que o outro, mas para ajudar ao próximo (I Pe. 4.10) e
fortalecer espiritualmente a Igreja de Cristo (I Co. 14.12), somente assim os dons
podem ser exercidos.

COMO OS DONS SÃO ADQUIRIDOS?
􀀹 (I Co. 12.31) - Procurando com zêlo (gr. zeloute): Indica uma dedicação
ardente e cuidadosa, não para escolher o dom que deseja obter, pois esta é
uma decisão soberana do Espírito Santo que distribui os dons conforme
quer. Mas significa que deve arder em nosso coração o desejo de
edificarmos a Casa de Deus e sermos uma bênção para todos.
􀀹 (I Co. 13.1-2; 14.1) - Tendo amor. Sem o amor os dons não produzem
benefícios reais. Quando amamos o nosso próximo e nos colocamos para
servi-los, o Espírito Santo derrama dons sobre a nossa vida.
QUEM DÁ E OPERA OS DONS?
Toda a Trindade está envolvida no exercício dos dons concedidos para o
benefício da igreja.
Cristo, através da ressurreição (Ef. 4.7-8; I Co. 12.5).
Espírito Santo dá e realiza (I Co 12.4, 7 e 11).
Deus é quem opera (I Co. 12.6).
QUAIS OS TIPOS DE DONS QUE EXISTEM?
Há diversos dons, todo cristão tem um ou mais dons, que podem estar em
evidência ou não, por isso é importante cada um descobrir qual é o seu dom, para
usá-lo para o bem-estar espiritual e para o funcionamento apropriado do Corpo de
Cristo.
I CORÍNTIOS 12.8-10 ROMANOS 12.6-8 EFÉSIOS 4.11
Sabedoria
Conhecimento

Cura
Operação de milagres
Profecia
Discernimento de espíritos
Variedade de línguas
Interpretação de línguas
Profecia
Ministério
Ensino
Exortar
Contribuir
Presidir
Misericórdia
Apóstolos
Profetas
Evangelistas
Pastores
Doutores ou mestres
EXPLICAÇÃO DOS DONS (I CO. 12.8-10)
1. Palavra de Sabedoria: é uma mensagem sábia transmitida pelo Espírito
Santo, que aplica a Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo em
uma situação ou problema específico, fazendo com que a pessoa saiba o
que fazer ou falar em determinada ocasião. Não está ligado a conhecimento,
cultura ou inteligência.
2. Palavra de Conhecimento: este dom revela o conhecimento a respeito de
pessoas, circunstâncias ou de verdades bíblicas, freqüentemente este dom
está relacionado com o da profecia.
3. Fé: se trata de uma fé sobrenatural especial, sem limites, capacitando o
cristão a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e
milagrosas.
4. Dons de curar: é concedida à igreja para a restauração da saúde física por
meios divinos e sobrenaturais. Os dons de cura não são concedidos a todos
os membros do Corpo de Cristo, todavia, todos eles podem orar pelos
enfermos, havendo fé, os enfermos serão curados (Tg. 5.14-16).
5. Operações de milagres: é a capacitação sobrenatural que o Espírito Santo
concede à Igreja de Cristo para que esta realize sinais e maravilhas. É uma
intervenção divina que vai além dos limites humanos.
6. Profecia: trata-se de um dom que capacita o cristão a transmitir uma palavra
ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo. Na
profecia manifesta-se a vontade de Deus e não a do homem, trazendo não
apenas algo sobre o futuro, mas também edificação, exortação, consolo e
advertência. Toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e
conteúdo (I Ts. 5.20-21).
7. Discernimento de espíritos: discernir no grego é diakrisis (distinção,
discriminação clara). São capacidades sobrenaturais de se distinguir as
várias fontes das manifestações espirituais. Vivemos em um mundo hoje
onde existem imitações, enganos e falsificadores de todo o tipo. Através
desse dom podemos discernir tais coisas e ver se estas realmente procedem
de Deus. É um dom de Deus, apropriado para uma ocasião específica, sem
OS DONS ESPIRITUAIS – CRASH CHURCH UNDERGROUND MINISTRY
o qual a Igreja seria presa fácil de falsos mestres, ensinadores de heresias e
de manifestações antibíblicas.
8. Variedade de Línguas: manifestação sobrenatural do Espírito, que podem
ser humanas (At. 2.4-6) ou uma língua desconhecida da terra “línguas dos
anjos”. A língua falada através deste dom não é aprendida e quase sempre
não é entendida, tanto por quem fala como pelos ouvintes. O falar em outras
línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que
entrando em comunhão, fazem com que o cristão tenha comunicação direta
com Deus, ele é usado como edificação individual (I Co. 14.4).
9. Interpretação de Línguas: Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito
Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de
uma mensagem dada em línguas. A interpretação de uma mensagem em
línguas pode ser um meio de edificação da igreja, pois toda ela recebe a
mensagem. A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em
línguas ou outra pessoa.
EXPLICAÇÃO DOS DONS (RM. 12.6-8)
1. Profecia: trata-se de um dom que capacita o cristão a transmitir uma palavra
ou revelação diretamente de Deus, movido pelo Espírito Santo. A profecia
manifesta a vontade de Deus e não a do homem, pode revelar algo do futuro
e tem a função de edificar, exortar, consolar e advertir. Toda profecia deve
ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (I Ts. 5.20-21).
2. Ministério: gr. diakoniai, derivado de diakonia, serviço, servir. É a
disposição, capacidade e poder dado por Deus, para alguém servir e prestar
assistência prática aos membros e líderes a fim de ajudá-los a cumprir suas
responsabilidades para com Deus.
3. Ensino: capacidade dado por Deus para o cristão examinar e estudar a
Palavra de Deus, esclarecer, expor, defender e proclamar suas verdades de
tal maneira que leve outras pessoas a crescerem.
4. Exortação: significa animar a pessoa, incitá-lo, adverti-lo, aconselhá-lo,
persuadi-lo. É aquele que proclama a Palavra de Deus de tal maneira que
atinge o coração, a consciência e a vontade de quem ouve. Estimula a fé e
produz nas pessoas uma dedicação mais profunda a Cristo e uma separação
mais completa do mundo.
5. Contribuição: é aquele que contribui livremente com seus bens pessoais,
para suprir necessidades da obra ou do povo de Deus.
6. Presidir ou liderar: é aquele que é capaz de conduzir e administrar várias
atividades da igreja, visando o bem espiritual de todos.
7. Misericórdia: aquele que ajuda a consolar os necessitados ou aflitos.
OS DONS ESPIRITUAIS – CRASH CHURCH UNDERGROUND MINISTRY
EXPLICAÇÃO DOS DONS (EF. 4.13)
1. Apóstolos: o verbo “apostello” significa enviar alguém em missão especial
como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O apóstolo é
função e não título. É aquele que lança alicerces, que faz a igreja restaurar
princípios, mantê-las na base correta (fundamentação), não é somente
fundar igrejas. O apóstolo traz revelação dos mistérios escondidos no
coração de Deus para cada geração (Ef. 3.5.) e implanta na Igreja de Jesus
Cristo essa revelação.
2. Profetas: é um canal de revelação de Deus para a igreja. Ajuda os cristãos a
compreenderem o que foi revelado pelo Senhor, qual a vontade de Deus
para a Igreja. Ele não é um adivinho que prevê o futuro, nem determina
passos da vida individual do cristão. O profeta deve ser movido a palavra de
sabedoria, exortação, edificação e consolação.
3. Evangelistas: prega a palavra, corrige, exorta, repreende, ele suporta
aflições (II Tm. 4.1-5). O evangelista lança a semente que faz com que a
palavra de Deus permaneça eternamente, ele fala sobre o Reino de Deus e
do poder do nome de Jesus Cristo que resulta em conversão do ímpio. Nos
dias de hoje, o evangelista atua também como missionário.
4. Pastores: o termo “pastor” é uma expressão figurativa que vem de “pastor
de ovelhas”. Sua função é apascentar o rebanho de Deus que somos nós.
Eles são homens do rebanho de Deus, tirados dentre nós, que atingiram um
caráter espiritual maduro (que chamamos qualificações), a fim de “governar”
(liderar, estar à frente, persuadir). Sendo homens de qualidade no caráter,
servem de exemplo para o rebanho. Sendo capazes de ensinar, podem
persuadir e convencer pela sabedoria de Deus.
5. Mestre: é aquele que tem capacitação para ensinar. Além do chamado
divino que é a marca do dom ministerial, deve ter conhecimento profundo da
palavra de Deus. O mestre ensina com integridade, reverência, linguagem
sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado (Tt. 2.7-8).
O mestre, dentre todos os ministérios, é o que receberá maior juízo, ou seja,
será julgado com mais rigor do que os outros (Tg. 3.1), pois o mestre pode
moldar a mente imatura para o bem ou mal.

DOM DE EXORTAÇÃO

Ou o que exorta, use esse dom em exortar;o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 
Romanos 12:8
Exortação: 
Significa animar a pessoa, incitá-lo, adverti-lo, aconselhá-lo,
persuadi-lo. É aquele que proclama a Palavra de Deus de tal maneira que
atinge o coração, a consciência e a vontade de quem ouve. Estimula a fé e
produz nas pessoas uma dedicação mais profunda a Cristo e uma separação
mais completa do mundo.

            Um crente pode manifestar esse dom de duas maneiras diversas: em uma situação de pregação ou de ensino (em um encontro de grupo) ou em uma situação particular de pessoa para pessoa, para satisfazer à necessidade específica de um momento especial.  O crente dotado deste dom preocupa-se com o bem-estar espiritual dos irmãos na fé; pois ele tem uma qualidade especial para ministrar palavras de consolo, encorajamento, ânimo e conselho a outros membros do Corpo, de tal modo que estes se sentem ajudados e curados.
            O mais eminente exemplo bíblico do dom da exortação foi o companheiro de Paulo, Barnabé, que foi chamado de “filho da exortação”, em Atos 4:36.  Barnabé foi instrumento de Deus para introduzir Paulo no ministério, como também para encaminhar João Marcos (que fora recusado pelo apóstolo Paulo).
            Todos os crentes têm o dever de cuidar uns dos outros.  Lemos em Hebreus 3:13 “exortai-vos mutuamente cada dia”.  O estilo de vida dos crentes, em associação uns com os outros, deveria aconselhar, compartilhar e encorajar uns aos outros a todo o tempo.  Porém, acima disso, alguns crentes são dotados do dom especial do aconselhamento.

Fortalecer, consolar e estimular outros.(At.11:22-24; At.15:30-32; Rm.12:8)