quinta-feira, setembro 08, 2011

COLOQUE A ISCA



Um pai levou seu filho para pescar num rio. Eles colocaram a linha
com os anzóis e iscas e foram até o chalé onde estavam hospedados.

Uma hora depois voltaram para o rio para ver se haviam pego alguma
coisa. Vários peixes haviam sido fisgados nos anzois. “Eu sabia que
haveria, pai”, declarou o filho. “Como você sabia”? perguntou o pai.
“Porque eu orei”, o meninos disse.

Então, eles colocaram mais iscas nos anzóis e voltaram ao chalé para
jantar. Depois, desceram ao rio outra vez e havia mais peixes
fisgados na linha. “Sabia”, falou o menino. “E como”? pergunto o pai.
“Orei de novo”, falou o filho.

Então eles colocaram a linha outra vez e voltara ao chalé. Antes de
dormir eles desceram de novo ao rio. Desta vez não havia peixes.
“Sabia que não teria”, declarou o menino. “Como você sabia”?
perguntou o pai. “Porque” falou o menino “Desta vez eu não orei”. “E
por que não”? indagou o pai. “Porque eu lembrei que esquecemos de
colocar a isca nos anzóis”, falou o menino.

Ambos os elementos são essenciais.

Há um ditado popular que diz assim “Ore como se tudo dependesse de
Deus, mas, trabalhe como se tudo dependesse de você.” Eu não estou
completamente satisfeito com este ditado porque parece que está
dizendo que devíamos viver nossas vidas como se Deus não estivesse
fazendo nada (quando a verdade é que, se alguma coisa acontece, será
porque ele a fez acontecer).

No entanto, posso apreciar o sentimento de que não devíamos
simplesmente orar e daí relaxar e esperar que Deus faça alguma coisa.
Entretanto, parece que fazemos isso o tempo todo. Oramos para que
Deus abençoe os necessitados. E depois, o que é que fazemos para
abençoá-los? Será que Deus vai fazer descer do céu encomendas de
comida e roupas? Ele os ajudará através de pessoas como nós suprindo
suas necessidades.

Parece que nossas consciências são tranquilizadas quando pedimos a
Deus para cuidar dos enfermos, dos necessitados, dos abandonados,
enquanto nós relaxamos e não fazemos nada para ajudar. Orar por todas
as pessoas que não conhecem Jesus nos faz sentir bem enquanto vivemos
nossas vidas sem falar dEle às pessoas ao nosso redor. Sentimos que
“cumprimos o nosso dever” orando por missionários, sem ao menos
enviar uma palavra de encorajamento a quem está no campo missionário.

Em essência, deixamos de colocar a isca no anzol, e daí oramos para
que Deus fisgue os peixes. Note a diferença, porém, neste exemplo que
Neemias deixou para nós:

Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e
eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobreviventes do
cativeiro, e também sobre Jerusalém. E eles me responderam: “Aqueles
que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província passam por
grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e
suas portas foram destruídas pelo fogo”. Quando ouvi essas coisas,
sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao
Deus dos céus... O rei me disse: “O que você gostaria de pedir?”
Então orei ao Deus dos céus, e respondi ao rei: Se for do agrado do
rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me
deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que
eu possa reconstruí-la. Neemas 1:2-4; 2:4-5

Note que Neemias não só orou a Deus para que ele reconstruisse os
muros de Jerusalém. Ele orou e daí se esforçou para fazer tudo que
ele podia para realizar aquele projeto. Ambos os elementos são
essenciais. Que as nossas orações sejam não só para que Deus abençoe
os outros, mas, que Deus nos use para abençoar aqueles ao nosso
redor. Não ore por peixe, a não ser que você esteja disposto a
colocar a isca no anzol.
 
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