Quantas vozes será que eram das mesmas pessoas em ambos os grupos?
Pegaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro, gritando:
“Hosana!” “Bendito é o que vem em nome do Senhor!” “Bendito é o Rei
de Israel!” João 12:13
Mas eles gritaram: “Mata! Mata! Crucifica-o!” “Devo crucificar o rei
de vocês?”, perguntou Pilatos. “Não temos rei, senão César”,
responderam os chefes dos sacerdotes. João 19:15
Eu sei que esta mudança dramática de fidelidade parece impossível. Eu
sei que gostaríamos de pensar que jamais faríamos isso – que em menos
de uma semana, nossas palavras mudariam tão dramaticamente. No
entanto, muitos de nós mostramos grande inconsistência nas nossas
próprias palavras – dissemos algo horrível, profano, cruel, que
feria, maldoso, vil, blasfemo, cheio de fofoca menos de uma semana
após adorar a Deus em oração ou cântico! Não é de admiriar que o
irmão de Jesus, Tiago, nos alertou sobre isto:
Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os
homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e
maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso podem sair água doce
e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir
azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água
salgada não pode produzir água doce. Tiago 3:9-12
Eu sei que a mudança dramática de lealdade parece impossível e que
gostaríamos de pensar que nenhum seguidor verdadeiro de Jesus faria
isso. Mas, não foi exatamente isto que Pedro e os demais apóstolos
fizeram em poucas horas naquela noite horrível quando Jesus foi
traído?
Quando estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: “Digo-lhes
que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo
comigo”. Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: “Com
certeza não sou eu!” Marcos 14:18-19
Pedro declarou: “Ainda que todos te abandonem, eu não te
abandonarei!” Respondeu Jesus: “Asseguro-lhe que ainda hoje, esta
noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará”.
Mas Pedro insistia ainda mais: “Mesmo que seja preciso que eu morra
contigo, nunca te negarei”. E todos os outros disseram o mesmo.
Marcos 14:29-31
Então todos o abandonaram e fugiram. Marcos 14:50
Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: “Mestre!”, e o
beijou. Os homens agarraram Jesus e o prenderam. Marcos 14:45-46
De novo ele negou. Pouco tempo depois, os que estavam sentados ali
perto disseram a Pedro: “Certamente você é um deles. Você é galileu!”
Ele começou a se amaldiçoar e a jurar: “Não conheço o homem de quem
vocês estão falando!” E logo o galo cantou pela segunda vezi. Então
Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe tinha dito: “Antes que duas
vezesj cante o galo, você me negará três vezes”. E se pôs a chorar.
Marcos 14:70-72
Eu sei que a mudança dramática de fidelidade parece impossível e que
gostaríamos de pensar que conosco sería diferente. Entretanto, muitos
de nós temos sido capturados pela mentalidade da multidão – ou temos
amigos que passaram por isso – e que já fizemos ou dizemos coisas que
jamais pretendíamos fazer, porque perdemos nosso senso pessoal de
vontade. Paulo alertou novos convertidos em relação a isto: Não se
deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”. 1
Coríntios 15:33
É por isso que devemos honrar as palavras finais de Jesus nessa
situação horrível, e não as palavras volúveis de outros. Devemos
valorizar as palavras de Jesus que redimem e curam em resposta a
palavras de maldade, deslealdade, crueldade e ódio:
Palavras de perdão e graça:
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” Lucas 23:34
Palavras de salvação e misericórdia:
“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. Lucas 23:43
Palavras de compaixão e amor:
Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele
amava, disse à sua mãe: “Aí está o seu filho”, e ao discípulo: “Aí
está a sua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua
família. João 19:26-27
Palavras de emoção profunda:
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por
que me abandonaste? (Marcos 15:34; Salmos 22:1-31)
Palavras de necessidade humana:
“Tenho sede”. João 19:28
Palavras de triunfo e conclusão:
“Está consumado!” João 19:30
Palavras de reunião e esperança:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Lucas 23:46
Muitos anos antes de Jesus vir aqui, o profeta Jeremias alertou o
povo de Deus em relação à volubilidade do coração humano:
O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é
incurável.Quem é capaz de compreendê-lo? Jeremias 17:9
Facilmente nós podemos cair da nossa posição segura de força e nossa
coragem pode derreter como a parafina de uma vela sendo queimada pelo
fogo. Então, quando lembrarmos da crueldade daqueles que odiaram
Jesus, da inconstância das multidões, e da deslealdade dos seguidores
mais próximos a Jesus, lembremos também de duas verdades:
* Mais cedo ou mais tarde, em algum ponto, podemos também tropeçar e
cair, nos envergonhando e desapontando nosso Senhor. Satanás tentará
usar isto para nos destruir, mas Aquele que está em nós é maior do
que aquele que quer nos desviar (1 João 4:3)
* Jesus tem as últimas palavras para nós, e Suas palavras são
palavras de perdão, graça, salvação, misericórdia, cuidado, amor,
confiança, desejo do bem, fidelidade, triunfo, conclusão, reunião e
esperança.
Nas trevas dos nosso piores dias, lembremo-nos do pior dia de Jesus e
tenhamos confiança de que a ressurreição está vindo ???…A melhor
promessa e a maior esperança de Suas apalvras na cruz tornam-se nossa
certeza dos dias melhores e muito mais gloriosos de ressurreição que
estão à frente de todos os que confiam no Messias ressurreto, nosso
Senhor Jesus Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita deixe seu comentario