quinta-feira, fevereiro 28, 2013

SIGA-ME


Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a
si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. – Mateus 16:24

Podemos presumir sobre a presença de Deus em nossas vidas. Podemos
imaginar que, porque Jesus disse que estaria conosco para sempre, que
Ele nos seguirá aonde quer que andemos (Mat 28:20). Jesus não nos
segue; nós é que devemos seguir a Ele.

Você não convida Deus para se juntar às suas atividades. Ele lhe
convida a se envolver na atividade dEle. Jesus disse “Vocês não me
escolheram, mas eu os escolhi” (João 15:16).

Seguindo Jesus requer obediência absoluta. Ele não procura o nosso
conselho sobre qual direção nós achamos conveniente. Deus já sabe o
que é melhor sem ter que nos consultar.

Seguindo Jesus lhe levará a experiências que você jamais imaginou.
Você estará com Jesus enquanto ele chora por aqueles presos nas
garras do pecado. Você sentirá a dor que Jesus sente. Você verá
aqueles que estavam espiritualmente cegos experimentando a alegria de
chegar a ver Deus pela primeira vez.

Você verá vidas destruídas, sendo restauradas. Você verá casamentos
concertados; pessoas presas, libertadas; e aqueles que choram, sendo
confortados. Às vezes será fácil seguir a Jesus.

Outras vezes, você será tentado a abandoná-Lo. Seguindo Jesus pode
significar passando por uma tempestade ou ficando em pé na montanha.

Pode ser que você tenha parado de seguir a Jesus, mas quer recomeçar.
Quando você parou de seguir Jesus, você fez de acordo com seus
planos. Mas, o retorno para Jesus é somente segundo as condições
dEle.

Ele é Deus, e não você. Você está pronto a seguir a Jesus para onde,
quando e sob quaisquer condições? Somente assim é que você pode
seguí-Lo.


Texto de Henry Blackaby

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

A parábola da figueira

Ele lhes contou esta parábola: “Observem a figueira e todas as
árvores. Quando elas brotam, vocês mesmos percebem e sabem que o
verão está próximo. Assim também, quando virem estas coisas
acontecendo, saibam que o Reino de Deus está próximo.”
Lucas 21:29-31


   Algumas vezes Jesus deu a entender que o Reino de Deus já havia chegado (Lc 9:27; 11:20; 17:21). Outras vezes, como aqui, ficamos com a impressão de que ainda não chegou (veja Lc 10:9, 11; 13:28-9;22:16-18). O povo aguardava ansiosamente o Reino, e Jesus precisou corrigir noções equivocadas sobre sua vinda(19:21). A melhor
explicação é que O Reino de Deus veio em parte naqueles dia, mas,
virá na sua plenitude com a volta do Senhor. Onde Jesus reina aqui
em corações e mentes, em vidas e ações - o Reino já chegou.
Colhemos bênçãos e benefícios só deixando Jesus viver em nós e
através de nós. No entanto, o Reino não veio ainda na sua
totalidade porque os homens ainda têm o livre arbítrio para
escolher fazer a sua vontade e rejeitar a vontade de Deus. Ainda
não gozamos do Reino de Deus em toda sua plenitude. Mas, aquele dia
virá com a volta triunfante do nosso Senhor. Quando estiver próximo
já saberemos. Ó dia de glória! Maranata Jesus!

 

domingo, fevereiro 24, 2013

Não Basta Crer, É Necessário Confiar!


 

Isaías 49:13-16


Deus nunca se esquece do Seu povo, pois estamos permanentemente gravados em Suas mãos. Nós precisamos “crer” e “confiar” nessas duas verdades.

A DUALIDADE DOS SENTIMENTOS HUMANOS:

- No coração daqueles que crêem em Deus sempre existe uma canção de fé. (Is.49:13)
- Entretanto, ao mesmo tempo em que a fé nas promessas de Deus é celebrada por muitos, é possível encontrar também reclamações. (Is.49:14)
- Percebe-se nas pessoas uma mescla de crença com incredulidade.
- A Bíblia diz: Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. (Hb.11:6)

COMO DEUS VISUALIZA O SEU POVO?

- Como uma criança sendo amamentada e totalmente dependente Dele.
- Deus lhes dá duas verdades para que acreditassem. (Is.49:15,16)
- Deus nunca se esquece de Seus filhos.
- O nome de Seu povo está escrito em Suas mãos. O termo “escrito” no hebraico é “esculpido”, indicando permanência.

O QUE DEUS ESPERA QUANDO NOS MOSTRA SUAS VERDADE?

- Ao nos dar verdades, Deus espera de nós uma atitude de “fé”.
- Você pode acreditar em muitas coisas e ao mesmo tempo não confiar nelas.
- Você pode acreditar que um avião pode decolar e já viu isso muitas vezes, mas lhe falta coragem para entrar em uma aeronave. Você crê que Deus o ama, mas pode não estar confiando no seu amor.
- Imagine várias alternativas naturais e espirituais.

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Confie Nele

 
“Mas convençam-se de uma vez de que não devem preocupar-se com o
que dirão para se defender. Pois eu lhes darei palavras e sabedoria
a que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou
contradizer.”
Lucas 21:14-15



O ponto de Jesus não é que os discípulos ganhariam todos os
argumentos contra seus adversários. Discípulos de Jesus só devem se
preocupar em ganhar ou perder almas. Para isso, eles devem apenas
procurar deixar Deus falar através deles. De fato, muitos zombariam
do Evangelho, mesmo quando explicado com cuidado pelos discípulos.
Mas, o importante é saber que a verdade estava sendo apresentada. É
preciso preparar as nossas mentes com estudo da Palavra. Mas, há
outro preparo que é mais importante ainda - o de confiar em Deus
que Ele nos dará as palavras certas para comunicar o que é mais
importante - o puro Evangelho. Diante de qualquer circunstância,
ore a Deus e peça para Ele lhe guiar. O resultado pode não ser
imediato, mas, a palavra do Senhor nunca retorna para ele vazia
(Isa 55:11). Para a Palavra dele sair, ele só precisa de servos que
confiam nele. Que você seja um deles hoje.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

O amor é mais importante do que a verdade?

 

Nossa época é voltada para humanismo e tem se espalhado a idéia de que os relacionamentos são mais importantes do que a realidade, que o homem é mais importante do que Deus, e que o amor aos outros é mais importante do que a justiça. A verdade está se tornando um sentimento subjetivo; já não é mais um fato imutável e definido. Por isso, conclui-se que a verdade tem pouca importância; só precisamos amar os outros.
 
Mas se as palavras de Jesus têm valor, toda esta idéia é completamente falsa. Jesus disse que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento (Marcos 12:28-31). Amar aos outros é o segundo mandamento. Há muitos que invertam esta ordem. Se amamos a Deus, temos que amar o que ele diz (João 14:15; 15:14). Jesus perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).

A verdade é da extrema importância em nossa relação com Deus. Temos que conhecer a verdade (João 8:32; 1 Timóteo 2:4); obedecer à verdade (1 Pedro 1:22); adorar em verdade (João 4:24); andar em verdade (2 João 4); armar-nos com a verdade (Efésios 6:14); e amar a verdade (2 Tessalonicenses 2:10). Aqueles que se desviam da verdade estão perdidos (Tiago 5:19); aqueles que não andam segundo a verdade têm que ser repreendidos (Gálatas 2:14); aqueles que mudam a verdade são detestados por Deus (Romanos 1:25); aqueles que não estão na verdade seguem seu pai, o Diabo (João 8:44).
Tornar o amor mais importante do que a verdade é tornar o homem mais importante do que Deus e fazer o segundo mandamento mais importante do que o primeiro. "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).

Autor: Gary Fisher

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

AMOR INABALÁVEL


O SENHOR me disse: “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar
de ela ser amada por outro e ser adúltera. Ame-a como o SENHOR ama os
israelitas, apesar de eles se voltarem para outros deuses e de amarem
os bolos sagrados de uvas passas”. Oséias 3:1


Nenhum ser humano pode compreender o amor de Deus por seus filhos!
Nossa experiência limitada de amor humano nos impede de entender o
amor incondicional que Deus tem por nós. Podemos ver um retrato deste
amor na vida de Oséias.

Oséias era um homem justo, mas, Deus o mandou casar com uma mulher
pecaminosa. Oséias obedeceu e tomou Gômer como sua esposa. Ele
estimou ela e a tratou com respeito e dignidade. Nunca antes Gômer
havia experimentada este tipo de amor, mas, logo ela ficou insatisfeita.

Ela começou a entregar seu afeto a outros homens. Ela ficou tão
envolta em relações adúlteras que ela abandonou Oséias completamente.
Outros homens usaram ela até que ela não tinha mais nada para dar.
Daí, eles venderam ela para a escravidão.

Depois disso, Deus deu a Oséias uma ordem surpreendente: “Vá, e
compre ela de volta.” Apesar da dor intensa e da mágoa que Gômer
havia imposta nele, Deus disse para Oséias perdoar ela e para pagar
qualquer preço para levar ela de volta ao seu lar.

A mensagem de Deus é clara: Quando nós O rejeitamos e tornamos nossa
devoção outras coisas, nossa rejeição carrega a mesma dor que uma
traição adúltera. Depois de tudo que Deus tem feito por nós, é
incompreensível que nós poderíamos rejeitá-Lo.

É ainda mais difícil compreender que Deus pode nos amar, mesmo depois
que temos rejeitado, ignorado, e desobedecido a Ele. No entanto, o
amor de Deus é completamente diferente que o nosso. O amor dEle nos
segue até as profundezas do nosso pecado, até que ele tenha nos
resgatado.

O amor dEle é inabalável, mesmo quando corremos dEle, Ele continua a
nos procurar. Quão incrível o amor que Deus tem demonstrado por nós!

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

A Percepção do Tempo na Perspectiva da Eternidade




“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” (1 Co.13:11).

Em nossa infância, percebemos o tempo de maneira diferente de quando chegamos à idade adulta. A impressão que tínhamos era de que o tempo passava bem devagar. Quanto mais almejávamos a chegada das férias, mais elas pareciam distantes. Contávamos os dias e as horas, até que, depois de uma “eternidade”, elas finalmente chegavam. Qual a criança que nunca quis que o tempo passasse mais rápido pra que chegasse logo a idade adulta, em que ela pudesse sair sozinha, ou comprar o que quisesse? Porém, depois que alcançamos a maturidade, o tempo parece correr. Temos saudades de quando éramos crianças, e gostaríamos de ter a oportunidade de voltar no tempo e aproveitar mais nossa infância.

Quanto mais avançamos no tempo, mais rápido ele parece passar. De uma natal para o outro é um pulo. Se pudéssemos, pelo menos, congelar o tempo! Ou quem sabe, manter nossos filhos sempre crianças, e nosso cônjuge sempre jovem!

Embora pareça que o tempo se acelere com o passar do tempo (desculpe a redundância!), o fato é que nossos anos continuam tendo 365 dias, nossos dias continuam tendo 24 horas, e nossos minutos ainda têm 60 segundos. O tempo continua o seu percurso sem qualquer alteração. É nossa percepção que muda, devido a nossa consciência.

Para exemplificarmos a relatividade da percepção que temos do tempo, imagine os 50 segundos vividos numa montanha russa. Eles parecem uma eternidade. Ou ainda: quanto tempo pareceu durar sua última visita ao dentista? O barulho daquele motorzinho fez com o tempo se prolongasse. Mas quando você está numa atividade prazerosa, que você gostaria que se estendesse um pouco mais, parece que o tempo voa. Contudo, não é o tempo que se altera. Ele permanece o mesmo. O que muda é a percepção que se tem dele.

De acordo com Piaget, nossas idéias sobre o tempo não são inatas, mas resultam de construções lógicas que se originam da experiência e da ação. A construção do conceito de tempo é longa e complexa, atravessando etapas distintas. Quando crianças, começamos a elaborar nosso conceito de tempo a partir do desenvolvimento da linguagem. A criança só constrói a noção de tempo quando é capaz de perceber a duração e a sucessão do tempo (simultaneidade) e o fato de que não é possível parar o tempo (continuidade). Aos poucos ela vai entendendo o significado das palavras “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “agora”, “depois”. Até que domine a linguagem, ela poderá cometer erros do tipo: “Amanhã eu fui passear com meu pai”, ou “ontem eu irei...” Com o tempo ela vai se aperfeiçoando, passando a compreender a divisão do tempo em anos, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos. Tão logo seja alfabetizada, a criança aprende a contar as horas no relógio.

A impaciência da criança com o tempo é patente. Quem nunca se aborreceu com o filho perguntando insistentemente durante o trajeto de uma viagem: “Ainda falta muito pra chegar?” São perguntas como esta que demonstram que desde cedo nós aprendemos que tempo e espaço estão intimamente relacionados. Inocentemente, intuímos o que a física moderna só tornou em teoria no século passado. De acordo com a teoria da relatividade de Albert Einstein, espaço e tempo estão interligados. Tempo e espaço, de fato, estão interligados indissoluvelmente.

O que liga o tempo ao espaço é o movimento. Por isso, todos os inventos para se medir o tempo se baseiam em algum tipo de movimento como o dos ponteiros ou pêndulo de um relógio, da areia na ampulheta, ou da sombra de um relógio de sol. Algo se movimenta quando ocupa posições diferentes no espaço. Percebemos, então, que não se pode conceber o tempo ou espaço como entidades isoladas, antes formam um conceito integrado de uma entidade que a Física passou a chamar de espaço-tempo quadrimensional (três dimensões para o espaço e uma para o tempo).O tempo, portanto, pode ser concebido como a "distância" que um determinado fato está em relação ao agora.

É dentro do binômio tempo-espaço, que o ser humano tem a oportunidade de se desenvolver, alcançando novos níveis de consciência.

Se não quisermos desperdiçar nossa vida, deixando-a aquém de nossas expectativas, precisamos cuidar do aqui-e-agora. É o que semearmos no aqui-e-agora, que nos fará ir além.

Aproveitar o aqui-e-agora é o que Paulo chama de “remir o tempo” (Ef.5:15-16). A palavra grega para “remir” é o particípio médio presente de exagoradzo, que significa “libertar da escravidão”. Na voz média significa “garantir para si mesmo” ou “salvar de perda”. Portanto, “remir o tempo” quer dizer poupar o tempo, garantir que ele não seja desperdiçado.

Num certo sentido, poderíamos dizer que não é o tempo que passa, e sim, nós que passamos por ele. A Bíblia confirma tal fato: "O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação. Nasce como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece....Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles." (Jó 14:1,2,5). Lemos ainda:"A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos" (Salmos 90:10). Quão incômoda é esta verdade: Nós voamos! Não é o tempo que voa, somos nós. Por isso, devemos aproveitar ao máximo o tempo de que dispomos, não deixando escapar nenhuma das oportunidades que nos forem dadas. O grande gênio renascentista Leonardo da Vinci queixou-se de não ter tido tempo suficiente para fazer tudo o que desejava ter feito.

Há ainda duas passagens dos Salmos que chamam nossa atenção acerca disso. No salmo 39:4 lemos: "Faze-me conhecer, ó Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou". Já o Salmo 90:12 diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio”. Estar consciente do tempo de que dispomos nessa vida nos faz humildes e sábios. Portanto, o tempo possui um valor pedagógico para o homem.
 
Texto de: Hermes C. Fernandes

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Os Inimigos da Oração

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.1-4).




Existem seis armas terríveis que o Diabo usa para paralisar a vida de oração dos crentes:

1. Cansaço!

Como é paralisante o cansaço que o impede de perseverar na oração! Mas é justamente na oração que você supera esse estranho cansaço, pois a Bíblia diz: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Is 40.29,31). Entregue-se à oração, e você encontrará o descanso verdadeiro.

2. Distração!

Você não consegue se concentrar? Outros pensamentos vêm à sua mente quando você quer orar? Durante a oração, de repente você percebe que seus pensamentos estão bem longe? Essas são armas do inimigo que você derrota orando em voz alta. Davi diz no Salmo 55.16-17: “Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz”. Ore com voz forte e audível, e as distrações não terão poder sobre você!

3. Inquietação interior

Uma inquietação inexplicável tomou conta de você? Justamente dessa inquietação é que você pode se livrar quando ora. Seja qual for a causa – pecado, nervosismo ou incredulidade – a Bíblia diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55.22). E mais: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11). Somente na oração você receberá ajuda para se libertar da inquietação de seu coração.

4. Pressa

A arma que Satanás provavelmente usa com mais sucesso contra os que querem orar é a pressa. O que diz a Escritura em Eclesiastes 8.3a? “Não te apresses em deixar a presença dele.” Não devemos ter pressa em deixar a presença do Senhor. Qual é a causa de sua pressa? A montanha de trabalho que espera por você! Seu trabalho parece não ter fim? Mas é justamente na oração que você recebe as condições para fazer seu trabalho bem feito e com rapidez. Quanto mais tempo você ora, mais trabalha. Sei muito bem que isso contraria nossa lógica, mas milhares de experiências confirmam essa receita, e a Bíblia diz em Isaías 55.2-3a: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá.” Através da oração constante, suas tarefas diárias serão supridas pelas fontes divinas de força. Admirado, você reconhecerá que o tempo que passou em oração fervorosa foi a melhor maneira de usar seu tempo, e a terrível arma da pressa terá perdido seu poder destrutivo sobre você.

5. Desânimo

O desânimo é uma arma que neutraliza muitas pessoas que oram. Desânimo é começar e parar. Desanimar é não olhar para longe o suficiente. A Bíblia diz: “Olhando firmemente para Jesus”. Esse olhar para cima, para Jesus, é desviar o olhar das coisas visíveis ao nosso redor e voltá-lo para Jesus – voltar-se para Ele orando! Você está desanimado por causa de sua fraqueza espiritual, desanimado por seus fracassos, desanimado pela dureza de coração das pessoas, desanimado pelas tristes circunstâncias em que vive? Paulo exclama em 2 Coríntios 4.8 que em tudo ficamos “perplexos, porém não desanimados”. Por quê? Porque ele era um homem de oração. Isaías conclama: “Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará” (Is 35.3-4). Existe apenas um meio de nos livrarmos do desânimo e do desalento em nosso coração: através da oração. Enquanto escrevo estas linhas, parece que poderes das trevas tentam me impedir de dizer as coisas como elas são. Sei que Satanás faz todo o possível para deixar você tão desanimado a ponto de não conseguir crer que a oração de fato lhe abre as fontes divinas. Mas em Nome de Jesus esses poderes estão derrotados! Suplico a você que está desanimado: Ore! Faça hoje um novo começo! Diga em voz alta: “Eu escolho a vontade de Deus e, em Nome de Jesus, rejeito a vontade de Satanás”. A vontade de Deus é que você ore. A vontade de Satanás é que você se cale.

6. Preguiça

A preguiça é uma arma traiçoeira que Satanás usa contra aqueles que desejam se tornar pessoas de oração. É a arma da carne, a sensação de impotência. Você se ajoelha, quer orar, mas não consegue dizer uma única palavra. Tudo parece muito difícil. A carne não consegue orar. Como você consegue se livrar dessa incapacidade e dessa preguiça? A resposta é: ore com a Bíblia! Leia em voz alta as promessas que falam da oração. Jesus disse: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Diga simplesmente a Deus: “Senhor, não consigo pedir, mas Tu dizes na Tua palavra que eu devo pedir, pedir com perseverança”. Exponha a Ele toda a sua miséria. Não fique calado! E enquanto você fala com Ele e lê Sua Palavra, de repente perceberá a faísca da oração acendendo seu coração, fazendo desaparecer sua preguiça e sua indolência, e suas orações alcançando o trono da graça.