sexta-feira, julho 27, 2012

Felicidade!


Todos anseiam ser felizes. Ser feliz é o desejo mais profundo do coração humano.  Quando alguém casa, desejamos felicidades para o futuro do casal. Alguém que se forma nos estudos também recebe os votos de felicidades para sua vida profissional.
Existem muitas coisas que "trazem felicidade" e que podem ter as mais diferentes formas: para o cavaleiro a felicidade deste mundo está no lombo de um cavalo. Se alguém escapou ileso de um acidente, costumamos dizer que ele "teve a felicidade de não se ferir". Quantos buscam sua felicidade no jogo, na loteria ou no esporte? Outros tentam alcançar a felicidade por meios artificiais. Recentemente lemos em uma revista:
A ânsia pela felicidade e por emoções fortes leva milhões de jovens a estenderem suas mãos para a droga Ecstasy. Mas depois da euforia vem a ressaca – física e emocional... A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas leva muitos jovens a consumirem a droga regularmente...
A busca da felicidade e da alegria de viver mostra com extrema clareza que o ser humano de modo geral é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, muitas vezes dão provas de sua infelicidade. O mundo da música e do cinema fala de felicidade, amor e alegria, mas a vida de muitos artistas prova que eles próprios são tudo menos felizes. Todos falam de felicidade, mas tão poucos são felizes.

Onde reside a causa da infelicidade?


Sem Deus, seu Criador, o homem não consegue ser realmente feliz. Enquanto tentar viver longe de Deus, enquanto se esconder de Deus e tentar viver sua vida como se Deus não existisse, ele não conseguirá ser feliz de verdade. Lemos em Judas 16a: "Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos..." (A Bíblia Viva). A causa de toda infelicidade está no pecado! Lemos na Bíblia: "...o pecado traz vergonha e desonra para uma nação" (Pv 14.34b, A Bíblia Viva).

Quanta infelicidade se origina em um caráter desconfiado ou infiel. Quanto sofrimento vem do egoísmo, porque cada um quer viver só para si. Mas quantos são infelizes por serem negligenciados, preteridos, desconsiderados pelos outros. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4,6,8 e 10a).
Não viver em comunhão com Deus, não ter perdão, ter de conviver com constante sentimento de culpa significa ser infeliz. O ser humano procura preencher esse vácuo se atirando nas aventuras mais extravagantes. Tenta fazer carreira, planeja sua vida até nos mínimos detalhes e busca segurança de todas as formas. Mas em seu coração continua infeliz. O príncipe Talleyrand, cujo patrimônio foi avaliado em 30 milhões de francos, escreveu na véspera de sua morte:
Eis que 83 anos se passaram! Quanta preocupação! Quanta inimizade! Quantas complicações! E tudo sem outro resultado a não ser uma grande inquietação quanto ao passado e uma profunda sensação de desânimo e desespero em relação ao futuro.

O que o ser humano precisa para a verdadeira felicidade?


Ele precisa de um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Por essa razão o salmista diz: "Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo."(Sl 16.2) Chamar a Jesus Cristo de meu Senhor, nisso reside a felicidade permanente. Por isso o salmista continua confessando: "Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (v. 11).

O caminho para uma vida plena de felicidade e alegria se chama Jesus Cristo e consiste naquilo que Ele realizou na cruz por nós, que é o perdão dos pecados. Outra passagem da Bíblia diz: "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade" (Sl 32.1-2a). Exatamente para isto Jesus veio a este mundo, morreu na cruz, foi sepultado e ressuscitou dos mortos, para nos colocar outra vez em comunhão com Deus pelo perdão dos pecados. Existe um hino que exprime isso de maneira muito acertada: "Vivo feliz pois sou de Jesus..."
Um hindu muito rico buscava a paz:
Ele se banhava no rio sagrado, fazia peregrinações estafantes – seu coração continuava sem paz. Até que um missionário lhe mostrou a cruz. Aí ele exultou: "Sorvi a mensagem como mel. Agora cheguei ao alvo de todo o meu anseio." (W. B. em "Spuren um Kreuz").

Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que crêem nEle: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração" (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nEle crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.

A felicidade que Jesus nos dá não é um constante "andar nas nuvens", uma contínua sensação de bem-estar, livre de todos os desconfortos, mas é a certeza de estarmos abrigados nEle. Seguindo a Jesus, um filho de Deus não é poupado de todos os sofrimentos. Mas a felicidade não consiste exatamente em sabermos que, no meio de todo sofrimento, no meio de toda angústia estamos ancorados em Jesus Cristo? Que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim, e sim, a vida com Jesus; vê-lO um dia e estar com Ele por toda a eternidade?! A Bíblia diz: "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra" (Sl 34.19). Todo aquele que se tornou propriedade de Jesus não precisa sucumbir quando vem o sofrimento. Todo filho de Deus tem uma esperança viva que o sustém. E no final, todo verdadeiro cristão estará livre do todo sofrimento e verá ao Senhor Jesus assim como Ele é.

Por isso o Salmo 1.1 diz sobre a verdadeira felicidade: "Como é feliz o homem que não vai atrás da opinião das pessoas desligadas de Deus" (A Bíblia Viva). E o Salmo 34.9 nos anima: "Se você pertence ao Senhor, ame e obedeça a Ele; para quem faz isso nada falta" (A Bíblia Viva).

quinta-feira, julho 19, 2012

DOMINAR A SI MESMO

Mas o fruto do Espírito é:… temperança
(Gálatas 5:22).

O conceito bíblico da palavra “temperança”, ou “domínio próprio” em outras versões, vai muito além de moderação ou abstinência de álcool. O apóstolo usa a mesma palavra ao cobrir todos os aspectos de nossa vida cotidiana (1 Coríntios 7:8-9 e 9:25; 1 Timóteo 3:3).

Ter temperança significa que não somos escravos de nenhum hábito. A pessoa que não possui domínio próprio tem desejos ardentes por certas inclinações naturais que lhe dão prazer, e continuamente se rende a tais desejos ou, na falta do desfrute deles, se torna irritável ou aborrecido. Quando ouvimos sobre isso, temos a tendência de pensar em substâncias viciantes como álcool, nicotina, drogas; porém, existem outras coisas, que não são fisiologicamente viciadoras, pelas quais podemos desenvolver dependência, como chocolate, doces, televisão, compras.

Você tem o desejo de usar o seu corpo para o Senhor, sabendo que ele é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19)?
Então você não deveria querer nada em seu corpo que pudesse degradar sua saúde ou reduzir sua agilidade mental. Algo bem comum nos países ocidentais é o descontrole em relação à comida. Alguém escreveu: “É claro que podemos apreciar a boa comida, mas quando isso passa a se tornar nosso mestre, transpomos a esfera do deleite sadio e adentramos na escravidão e no pecado”.

Temos de agarrar as bênçãos celestiais e nos esforçarmos para ter um íntimo conhecimento do próprio Cristo. Esses pequenos vícios nos afastam da disciplina e do domínio próprio, e nem percebemos. Como soldados chamados a combater o bom combate (1 Timóteo 6:11-12), temos de exercitar a habilidade que o Espírito Santo nos confere de dizer um enfático “Não” para os desejos carnais!